quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Coisas da vida



Por que nós seres humanos, por vezes sabemos qual decisão correta à tomar e apostamos na na opção errada?

Mesmo tendo caráter, princípios, valores, educação, boa criação e ainda assim tomamos as decisões erradas?

Existe até aquela decisão que podemos prever no que vai dar, as vezes até tomamos a mesma decisão “errada” mais de uma vez.

Por mais que uma pessoa cresça, amadureça isso não é garantia de acertar, mas então, o que fazer para tomarmos decisões corretas?

Bom, talvez no final deste texto, terei algo para compartilhar, inspirado por Deus para falar a vocês, ou não.

Tem gente que diz, ser melhor se aprendermos com os “erros” dos outros, e as vezes até tentamos mesmo, mas logo logo percebemos que não existe uma receita que, se todo mundo fizer vai dar no mesmo objetivo, pode até ser eficaz para certos assuntos, que até podemos exemplificar alguns genéricos, como investir nos estudos, cuidar da saúde, valorizar os amigos, ser honesto, enfim...

E os assuntos complexos? Aquele que acontece individualmente, aqueles que entram em conflitos com seu “eu” intrigante não acha?

Outras pessoas falam: faça sempre o que seu coração mandar, gente em minha opinião esse conselho é muito delicado, sabe por que?

Você sabe onde está seu coração? A Bíblia diz que a boca fala do que o coração está cheio, e de que seu coração está cheio?
Será que podemos mesmo, deixar que o coração resolva? Então cuidado!

Ser racional, acho tão frio, as vezes que tomei decisão só pensando no racional, no futuro me arrependi, está ficando difícil não é? Você deve estar pensando afinal, partindo de que princípio devemos tomar decisões e saber que são as “corretas”?

Por diversas vezes tomei decisões sabendo que eram erradas, e mesmo assim a fiz, consciente, fui responsável pelas conseqüências que vieram.

Lembro muito bem de uma passagem que Paulo fala aos Romanos 7:19 que diz: “Quando quero fazer o bem, não faço, e quando procuro não errar, mesmo assim eu erro”.

Não é privilégio da nossa geração, vendo Paulo, um homem de Deus que conviveu do lado de Jesus, ainda assim não entendia sua natureza humana.

As vezes, acredite não precisamos tomar decisão nenhuma, essa frase me fez lembrar de uma conversa que tive a um tempo atrás com meu Pastor Carlos Moreira (Charlito), no fim de um aconselhamento ele me fez a seguinte pergunta:

Você já assistiu o filme Naufrago?

Eu respondi – sim

Charlito perguntou – e você lembra de uma frase que o Chuck Noland (Tom Hanks) respondeu a um repórter que lhe fez uma pergunta?

O repórter perguntou – E agora Srº Noland, o que o senhor vai fazer?
Noland então ele parou, pensou e respondeu;
– Apenas respirar e esperar que o mar me traga algo amanhã.

As vezes não devemos decidir nada, devemos esperar e orar.

Aprendi uma coisa que vou passar pra vocês, olha isso é bem importante, sabe quando confirmamos que tomamos uma decisão correta e que foi vontade de Deus que fosse daquele jeito?

O nosso coração fica tranqüilo e parece que retiramos dos nossos ombros um fardo super pesado.

Agora para isso amados, devemos estar juntinho do Senhor tá?

Um forte abraço.

Ana

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Tempo

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.

Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;

Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;

Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;

Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;

Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;

Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
Eclesiastes 3:1-8

ESSA É MINHA ESPERANÇA...
Ainda bem que existe tempo, para cada coisa, cada momento.
Estou esperando a primavera.

Ana

terça-feira, 28 de junho de 2011

Relacionamento Feliz


Nesse feriadão que tivemos aqui em Recife, chamamos de São João, foram dias ótimos, pude rever amigos, matar a saudade da família por mais tempo, ajudar o filhote com a disciplina que por hora ficou em recuperação, brincar de casinha com a sobrinha, assistir filmes infantis...

Fico esperando apenas uma oportunidade de encontrar com meus amados irmãos, pais, amigos e também bater aquele papo comigo mesma.

Me deparei com a seguinte pergunta: O que faz um relacionamento ser feliz?

Quando falo relacionamento, quero dizer neste momento, relacionamento amoroso.
Fiz as seguintes perguntas para mim mesma.

As respostas podem ser diferentes das suas, vale a pena ler e tirar suas próprias conclusões.

1- Saber que a pessoa é temente à Deus, se sentir querida(o), importante, se sentir segura(o) emocionalmente.

2- Ser clara(o) o suficiente para sentir que a pessoa não está com você apenas por uma temporada.

3- Quem quer estar junto por várias temporadas, fazem planos para o futuro.

4- Se nos sentimos bem ao lado da pessoa, queremos mostra - lá para amigos e familiares, assim conhecerão “a pessoa” que está nos fazendo feliz.

5- Gostar de estar incluso(a) nas atividades dos amigos e parentes.

6- Querer estar sempre que possível juntinhos, afinal o corre-corre do dia a dia muitas vezes não deixam, mas quando chega aquele feriado tão esperado...

Falando por mim que sou mulher, acredito que todos esses pontos citados são importantes e deixam a pessoa feliz.

Neste momento surgem outros questionamentos:

Será que os pontos citados acima são do outro mundo?

Será que é querer muito um relacionamento assim?

Será que existem pessoas que querem ter um relacionamento de verdade, com base na ROCHA QUE É CRISTO, ter uma família/casa edificada?

Será que reciprocidade no relacionamento só acontece em contos de fadas?

Será que é verdade que não podemos ser felizes no trabalho "dinheiro" e no amor?

Por que a sensação que temos é que acontece com todo mundo, menos conosco ?

uma coisa vos falo:

Se pra conseguir ter um relacionamento “feliz” for preciso fazer joguinhos, usar máscaras ou outros truques que escuto as pessoas falarem...

DESISTO!

O que não raro acontece é vermos pessoas acompanhadas de gente vazia, se sentindo porém, sozinhas!

Ana

terça-feira, 7 de junho de 2011

Simples assim.






Estou aprendendo mais de Deus, e quanto mais eu o conheço...
Percebo que é tão simples adorá-lo...
Ele quer apenas que tenhamos um coração que o ame de verdade.
Não precisa se sacrificar...
Não precisa provar para ninguém...
Adore-o com seu ser...
Adore-o verdadeiramente...
Ele nos pede tão pouco, tão pouquinho...
Ele só pede que  agente acredite que ele existe e se sacrificou para nós salvar...
A oração que faço neste momento é que o Senhor preencha nossos corações com a certeza de que Ele está vivo! Ensina-nos Senhor a te adorar verdadeiramente.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

30 anos.





Um dia desses, eu era apenas uma criança, o que importava eram apenas as brincadeiras;
Um dia desses, eu era apenas uma adolescente, cheia de dúvidas, medos...
Foi gerando uma vida que aprendi o valor da vida...
Logo cresci, aprendi que crescer dói, dói muito...
Hoje ainda sinto medos, dúvidas, mas a certeza que no tempo tudo passa e que o tempo passa para todos...
O tempo é muito valioso, a quem diga que não, se percebermos que ele pode curar as feridas do passado...
Que ele pode nos trazer  esperança...
Que ele pode nos fazer amadurecer...
Talvez déssemos mais valor a ele...
Estou a alguns dias de completar 30 anos, passou tão rápido...
Conheci pessoas que são amigos até hoje,
Conheci pessoas que pensei que eram amigos e se foram...
Conheci à Deus, isso fez toda diferença!
Aprendi a dar valor as coisas simples da vida...
Aprendi a amar as pessoas mesmo que elas não acreditem...
Aprendi a ser uma filha melhor, querendo melhorar ainda mais...
Aprendi a me importar com a dor do outro...
Posso não ter tudo que quero, mas tenho tudo que preciso.
Estou me sentindo em paz e feliz comigo mesma.
Posso dizer que valeu 30 anos! Aprendi muito com vocês.

Ana

sábado, 26 de março de 2011

Aceitar ou não aceitar? A escolha é sua!


 
 
 Você merece o melhor desta vida,
 portanto
 só aceite 
o melhor para você.
 
Não aceite 
quem te aceite 
pela metade,
 você não é uma 
metade.
 
Não aceite 
quem não aceite
 os seus,
 na mesma proporção
 e amor com que te aceita.
 
Não aceite
 quem não aceite 
tua família,
 e por ela não se 
apaixone,
 e dela não se aproxime 
como dela 
fazendo parte.
 
Não aceite 
quem não aceite
 teu passado
 e  teu presente 
com muito respeito 
 e não se comprometa 
com teu futuro.
 
 Não aceite 
quem só 
te queira 
a superfície, teu 
rosto bonito ,
tua  simpatia,
 tua elegância.
 
 Acredito
 que a pessoa 
que te enxergue a alma,
 o coração e 
toda beleza 
do teu interior,
 será a pessoa 
que poderá ser
investida,
 cuidada,
 amada,
 que merecerá sua
 dedicação e 
seu AMOR..
 
 Não aceite 
quem não aceita
teu DEUS, 
 isso é fundamental, 
não abra mão.
 
                 Ana

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Olhar para frente.


Ainda esses dias eu abri o facebook e vi uma amiga que senti tanto ter saído do País para mudar o rumo de sua existência ela, foi muito importante na história da minha vida.

Lembrando dos momentos que passamos juntas, bateu uma saudade que apertou o peito, de uma pessoa muito querida e que faz muita falta.

Recordei também do ano de 2009, um ano que foi extremamente conturbado para mim e que levou algumas pessoas para longe,  e outras até perderam a vida. Um ano marcante e que trouxe consigo uma gama enorme de mudanças em praticamente todos os aspectos e que exigiu de mim uma enorme força interior que, para ser sincera, nem eu mesma sabia que possuía.

Hoje olho para trás e sinto uma alegria enorme ao pensar que não me perdi de mim mesma no meio de tantas tormentas. Acredito que o mais complexo do nosso sofrimento não seja a dor em si, mas o que deixamos de fazer quando a dor nos visita ou em quem nos tornamos se não soubermos lidar com ela.

O sofrimento faz parte da vida de todos nós, mas consegui ser feliz apesar dele e além dele, nem sempre é fácil, mas é preciso! A tristeza ou a depressão, em momentos difíceis, serão visitas constantes por um período, porém não devem ganhar quartos e camas confortáveis nas nossas “casas emocionais”, devem apenas ser “hóspedes” temporárias que nos ensinam algumas coisas. Saber compreender que uma etapa chegou ao fim por mais feliz que ela tenha sido ou por mais danos que ela tenha nos causado, é sinal de que estamos adquirindo sabedoria.

O que mais ouvi durante os anos que emprestei os meus ouvidos e o meu coração aos meus amigos foi: Por que? Por que isso aconteceu? Por que acabou? Por que partiu? Por que não me amou? Por que eu tenho que passar por isso? Por que a minha vida é diferente?

Raramente alguém diz: O que eu pretendo fazer com isso a partir de agora? O mais interessante é que essa necessidade humana de saber a causa e o motivo de tudo, na grande maioria da vezes, atrapalha muito mais do que ajuda.

Existem pessoas que perdem uma vida inteira tentando compreender os porquês do ontem sem perceber as riquezas do hoje. As pessoas mais sensíveis e felizes que conheci eram afeitas a perguntas mais inteligentes do que o ‘porquê’ das situações, nelas existia uma percepção muito mais ampla acerca da própria existência.
Pessoas assim tem um quê diferente, uma intuição especial, um jeito único de sentir as situações, não costumam repetir as escolhas e equívocos, são profundas.

Nem tudo pode ser explicado, querer entender porque o parceiro foi embora, o chefe nos demitiu ou o amigo sumiu pode nos ofertar algumas lições, apenas isso. Enfim, é preciso seguir em frente e olhar adiante.

É preciso abandonar as culpas, os medos, os fantasmas e carregar na “mochila” apenas as vivências, os aprendizados e as lembranças que nos fazem bem e que nos tornam melhores.

Nas fases complicadas da vida é uma boa hora para nos livrarmos dos excessos, dos livros já lidos, das roupas não usadas, das “bugigangas” materiais e emocionais, é hora de limpar a casa e abrir espaço para o novo! Tão ou mais importante do que reciclar o lixo é reciclar os sentimentos.

Saber virar a página nos permite rirmos de nós mesmas, chorarmos e gargalharmos com vontade e com verdade.

Na medida em que aprendemos que nada é para sempre e que a única certeza da vida é a constante mudança, nos tornamos seres humanos menos ansiosos e perturbados diante da novidade, dos contratempos e das surpresas cotidianas. Eu sempre acreditei que tudo aquilo que é natural e espontâneo emociona muito mais do que o que é planejado, pois está livre de expectativas.

Deixar para trás, esvaziar, abrir mão, não querer controlar, tornar-se mais leve, não ter medo do ridículo, amar sem medo, aconselhar com o coração e não com a prepotência, enxergar e não apenas olhar, dançar com o coração e esquecer os pés... Não esperar presentes, dar presentes, beijar como se fosse a primeira vez e se despedir como se fosse a última, apreciar mais as dúvidas do que as certezas, cantar para vida e seduzir a felicidade, ser a melhor amiga de si mesma...

Sinto que é isso que conquistamos quando nos permitimos iniciar um novo capítulo nos nossos livros pessoais, na nossa narrativa única, apaixonante e intransferível de sermos nós mesmas.


Ana